Dead Space 2

Segundo uma definição fisiológica, “espaço morto” é um termo utilizado para designar o ar que é inalado pelo corpo humano mas que não participa das trocas gasosas do organismo. Bem, independentemente de ser ou não possível traçar uma analogia satisfatória entre essa definição científica é o caos tremendamente imersivo que impregna cada canto, cada imagem e cada momento assustador do mais novo ícone do survival horror brilhantemente produzido pela Eletronic Arts, fato é que Dead Space pode facilmente se tornar um ponto de referência para qualquer survival horror lançado daqui para frente.

Tudo bem, você eventualmente já pode ter experimentado uma sensação de terror causada pelo isolamento e pela presença de um mal indizível e misterioso em vários jogos do estilo. De fato, a temática não é totalmente nova. Como uma comparação, provavelmente não seria nem um pouco precipitado traçar um paralelo entre Dead Space e o clássico filme de horror futurista “O Enigma do Horizonte” (Event Horizon, no original), um pouco pela temática e muito pela atmosfera.

Entretanto, os primeiros momentos de jogo deixam bem claro que o que se tem em mãos é verdadeiramente um título único, com uma atmosfera absolutamente envolvente que resulta de uma interação praticamente sem precedentes entre ótimos efeitos visuais e sonoros. A originalidade da história, aliada ainda a eventos e animações surpreendentes, trata de absorvê-lo inexoravelmente para o ambiente perigoso e fantástico de Dead Space.